domingo, 26 de junho de 2011

Fender Stratocaster

A Stratocaster é um dos modelos mais conhecidos. Foi criada por Leo Fender, George Fullerto, Freddie Tavares e çeuque no ano de 1954, ficou muito famosa nas mãos de Jimi Hendrix na década de 60.

Ela foi criada porque nosso amiguinho Leo Fender queria um instrumento que num perdesse em agudos, mas fosse mais grave que a estridente Telecaster. Ele queria um instrumento que pudesse alcançar extremos sem perder seu timbre, então ele teve a idéia de usar o Trêmulo, uma inovação na altura, que servia pra causar uma distorção no som sem desafinar a pobre da guitarra. o Headstock da mesma foi criado pois os guitarristas ficavam zoando a Telecaster por ter a "cabecinha", aê o Leo Fender decidiu deixar a Strato mais cabeçuda, já o corpo da Strato foi inspirado no Fender Precision Bass . Segundo Leozinho Fender, a posição das tarrachas em linha reta no headstock deixando as cordas retas mesmo depois da pestana, dificulta a desafinação do instrumento mesmo usando o trêmulo frequentemente. Antigamente o escudo da mesma não possuia três camadas, deixando a guitarra mais fragil podendo se deformar com o tempo, ela também dispunha de chave de três posições para selecionar captadores (uma para o captador da ponte, uma para o do meio e uma para o do braço) mas alguns guitarristas que num tinham mais oque fazer descobriram que deixando a chave numa posição intermediaria era possivel ligar dois captadores ao mesmo tempo, deixando o som unico, então os novos modelos possuem cinco chaves (uma para cada captador, uma para ligar o do meio e do braço ao mesmo tempo e uma para ligar a do meio e o da ponte).





Boss OD-1


2007 é o décimo terceiro ano que temos vindo a modificar Tube Screamers como TS9, OD9, e outros pedais como o Boss SD-1, DS-1, etc Em 1995 fomos o autor de mods em pedais produzidos em massa, para torná-los tão bom quanto possível, e mais como mais velhos, pedais mais raros. Inevitavelmente, copycats várias surgiram (eu acho que nós estávamos no caminho certo!), Alguns podem ser um pouco mais barato, mas você começa geralmente o que você paga neste mundo (excluindo os impostos, infelizmente!). Ultimamente todos e seu irmão estão fazendo Ibanez e Boss mods. Nós nos esforçamos para oferecer a melhor qualidade e serviço mais rápido possível e trabalhar com você para ajudá-lo a encontrar o tom enterrado profundamente dentro do seu pedal. Mantivermos a nossa filosofia de TONE VINTAGE PURO não, sinos e assobios. Adquirimos uma máquina automática para 500 dólares desoldering, a fim de remover componentes de frágeis placas de circuito impresso com a quantidade mínima de danos. Quando usamos essa ferramenta, as peças quase cair, deixando a bordo em perfeitas condições para os novos componentes. Nós modificar, construir e vender pedais de efeitos para a vida, e tem que fazer o melhor trabalho possível para manter a nossa reputação (ou o que sobrou dele após a competição bashing constante!). Veja a nossa lista de referência abaixo para todos os profissionais que utilizam nossos pedais modificados. O pró é saber quem ir, e agora você também. Se o seu carro está quebrado, você vai a um mecânico profissional, ou um programador de computador que vai "consertar" isso no lado barato? (Ps não estamos mais fazendo linguagem assembly codificação de computadores PDP-11, então nem sequer perguntar) ;-)





A "Strato" (seu apelido no Brasil) tem uma longa lista de fãs convictos: Eric Clapton, que tem mais de uma centena de Stratocasters, é contundente: "Experimentei quase todas as guitarras que foram feitas e sempre voltei para a Stratocaster. Ela é furiosa e, ainda assim, agradável. Crua e ao mesmo tempo pura". Keith Richards prefere a Telecaster mas se dirige a Fender no mesmo tom: "Eu só queria dizer obrigado a Deus por Leo Fender, que criou este maravilhoso instrumento para tocarmos." Tal como Jimi Hendrix, que a imortalizou, estraçalhando a guitarra no palco, em sua despedida de Londres, em 1966.

Um modelo vermelho era o preferido de Bob Marley que demonstrou grande afeto pelo instrumento ao ser sepultado junto a ele. Stratocaster foi originalmente iconizada pelos Beatles, com George Harrison e John Lennon usando o modelo, no álbum Rubber Soul, em 1965. George Harrison, guitarrista dos Beatles, tinha uma Stratocaster que era originalmente azul, que comprou junto com John Lennon, e fez nela, sozinho, uma pintura psicodélica com os esmaltes de sua mulher, e a guitarra pode ser vista durante o Magical Mistery Tour, tendo notoriedade no clipe de I Am The Walrus. Desde então, a guitarra vem ganhando várias reproduções, feitas por pintores de maioria amadores. Mark Knopfler, guitarrista do Dire Straits é mais um dos guitarristas mais apaixonados por Stratocasters, e se imortalizou com sua Fender vermelha. Knopfler diz ter composto a música Sultans of Swing para ela





Comentário -
Foi muito legal fazer o trabalho sobre essa guitarra , porque assim eu consegui descobrir o tão legal que ela é , o som dela , o pedal etc . e vários músicos que a usaram .

ps : não sei porque a letra fico desse jeito .

terça-feira, 21 de junho de 2011

GiBsOn Sg

GiBsOn Sg

Origens

Em meados de 1960 a Gibson Guitar Corporation sentiu que o modelo Les Paul, fabricado desde 1952, já esgotara seu apelo, e decidiu mudar o design. Várias mudanças mais sutis haviam ocorrido na Les Paul desde que havia sido introduzida em 1952 ( a ponte ABR-1, os captadores Humbucker desenhados por Seth Lover, diferentes acabamentos e os trastes Jumbo em 1969) mas o que veio a seguir mudaria irremediavelmente o mundo das seis cordas. Duas críticas frequentemente dirigidas à Les Paul se referiam ao seu elevado peso e o difícil acesso aos últimos trastes, o que prejudicava a sua tocabilidade. E foi levando esses problemas em consideração e, provavelmente, influenciado pelos novos cenários musicais estabelecidos com o fim dos anos 50 que Ted McCarty e sua equipe de luthiers tomou a arriscada decisão de redesenhar a guitarra sólida da companhia na mais popular linha de guitarras Gibson até os dias de hoje.[1]

Depois que o contrato de Les Paul com a Gibson terminou em 1962, a guitarra foi renomeada para "SG" (abreviação para "solid guitar", ou "guitarra sólida") no final de 1963.

A guitarra

O corpo da SG é produzido em mogno. Bem mais fino que o da Les Paul tradicional, sem frisos, com dois chifres pontudos e com um acesso às últimas casas muito superior ao de sua antecessora. quando introduzida, a SG vinha equipada com 2 ou 3 captadores humbuckers, um tremolo vibrola e um pequeno escudo de 5 camadas na parte inferior do corpo. Os controles individuais de cada captador para timbre e para volume também eram encontrados na SG. Já em 1967 a SG foi ligeiramente redesenhada para funcionar com um escudo bem maior, que cobria praticamente todo o topo da guitarra. Este escudo é padrão nas SG Standart atualmente.

O perfil do braço da SG era semelhante ao da Les Paul de 1960, muito mais fino do que os encorpados braços que eram padrão da Gibson nos anos 50. Ainda hoje é considerado por alguns como o braço mais veloz do mundo.[2]

O equilíbrio da SG também é bastante diferente do encontrado nas guitarras Les Paul pois o posicionamento do pino de correia do é bastante diferente. Nas "SG"s o pino de correio encontra-se na parte traseira da guitarra, ao invés da lateral, como na maioria das guitarras. A quantidade reduzida de madeira no corpo também influenciou no balanço do instrumento, que frequentemente é mais pesado no braço que no corpo, tendendo a cair pelo braço quando tocada em pé.

O timbre produzido pela SG é essencialmente diferente dos timbres da Les Paul apesar da captação idêntica. Os fatores decisivos para essa diferença no timbre são basicamente a ausência DA uma camada de maple no topo de mogno encontrada nas Les Paul tradicionais e a própria espessura reduzida do corpo da SG.

Guitarra SG usada por Eric Clapton

Alguns artistas são instantanemente associados à SG, como Angus Young, que inclusive possui um modelo de guitarra SG assinada com o seu nome de acordo com suas especificações dentro da linha de produção da Gibson.[3]

Eric Clapton, durante a seu tempo na banda Cream utilizou uma SG que ficou famosa pela sua pintura psicodélica realizada pelos artistas holandeses conhecidos como The Fool. A guitarra foi utilizada na gravação de alguns álbuns do Cream assim como em apresentações ao vivo.


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Jimmy page
James Patrick Page, OBE, conhecido como Jimmy Page (Heston, 9 de janeiro de 1944), é um lendário guitarrista inglês, conhecido como um dos guitarristas que mais influenciaram o rock 'n' roll. Foi membro fundador de uma das bandas mais importantes do gênero, Led Zeppelin, e antes disso, pertenceu aos Yardbirds de 1966 até 1968. Jimmy Page é frequentemente citado e considerado por muitos um dos maiores guitarristas de todos os tempos, estando classificado em sexto lugar em uma lista dos melhores guitarristas pela revista Time, ficou em segunda lugar na lista gibson e em nono lugar na lista dos 100 maiores guitarristas da história pela Revista Rolling Stone [1]. Page, que tocou nos Yardbirds, juntamente com Jeff Beck e Eric Clapton, foi um dos primeiros guitarristas a popularizar o uso da distorção e 'feedback' eletrônicos com a fuzzbox de Roger Mayer.

Biografia

Page nasceu num subúrbio do norte de Londres, Heston, em Middlesex. Seu pai era um gerente industrial e sua mãe, secretária pessoal de um médico.

Jimmy Page começou a aprender a tocar guitarra quando tinha 12 anos. As suas primeiras influências foram os guitarristas de rockabilly, Scotty Moore e James Burton, que tinham tocado ambos em gravações de Elvis Presley, e Johnny Day que tocou guitarra com os Everly Brothers. A canção de Presley “Baby Let´s Play House" era uma das suas favoritas. Influenciou diversos guitarristas como Slash, ex-Guns N' Roses e atual Velvet Revolver. As preferências musicais de Jimmy, abrangiam também o folk acústico de Bert Jansch e John Renbourn, os sons do blues de Elmore James e B.B. King e o skiffle britânico. No final de 2006 foi condecorado pela rainha Elizabeth II com o título de Sir.

[editar] Início da carreira

Aos 14 anos, Page entrou no concurso para descoberta de talentos da ITV, “Search for Stars”. Após deixar a escola, tinha o objetivo de trabalhar como assistente de laboratório, mas o seu amor pela guitarra e pela música obrigou-o a mudar de caminho. Neil Christian do The Crusaders, convidou-o para se juntar à banda, o que lhe trouxe a sua primeira experiência de digressões, e onde entrou pela primeira vez em um estúdio para a gravação de um single, “The Road to Love”.

Enquanto estudante, Page tocou muitas vezes no Marquee com bandas como: Cyril Davis All Stars, Alexis Korner’s Blues Incorporated e com os guitarristas Jeff Beck e Eric Clapton. Uma noite foi visto por John Gibb dos Silhouettes, que lhe pediu para ajudar gravar uns singles para a EMI, "The Worrying Kid" e "Bald Headed Woman", mas só após ter recebido um convite de Mike Leander da Decca Records, é que Page começou a ter trabalho certo como músico de estúdio. A sua primeira gravação para esta editora, o single de “Jet Harris & Tony Meehan”, “Diamonds", chegou a Nº 1 de vendas nas tabelas de 1963 .



Xx thomas de andrade macedo #19 xX

ss

Grupo Quintessência

Genêro : Pagode



O Quintessência é um grupo de força nacional. Com quinze anos de carreira e com o seu 2º trabalho lançado no mercado fonográfico, chega para todo Brasil, “Quintessência ao vivo”. São pouquíssimos os artistas independentes que tem a oportunidade de gravar um DVD com tamanha qualidade e definição e em poucos meses de trabalho emplacarem sucessos nas principais rádios locais. Já se apresentaram por várias casas noturnas da Baixada Santista e Litoral Norte de São Paulo e milhares de fãs já cantaram com este quinteto que é local da cidade de Praia Grande. O grupo é formado por Paulinho (vocalista), Chris (cavaquinho e vocalista), Geovani Silva (pandeiro e voz) e Jorge Luiz (violão e voz) e Marcelo (tantã e voz). Em uma época de rótulos deturpados, não é interessante se definir como isso ou aquilo. Também é clichê dizer de um grupo de pagode “passeia por todos os estilos”. Então falemos somente que o Quintessência é um grupo de “pagode”, e que passeia pelo samba sem obrigação de acelerar somente nesta estrada.São 2 discos e mais de 8 mil cópias vendidas. No ano de 2009, em um mês, o grupo “viajou diversas cidades para fazer divulgação do seu trabalho que a cada dia se torna mais reconhecido em todo” o Brasil. O primeiro CD “Livro das Paixões” foi lançado em outubro de 2006 com a produção do então consagrado compositor e produtor Valtinho Jota. Sempre de forma independente, este trabalho foi o que levou o grupo em programas de TV e nas principais paradas de sucesso das rádios.’
A 1º música de trabalho desse novo CD, Mau Tempo (Jorge Luiz/Paulinho) é a mais pedida e executada nas rádios da Baixada.Para 2010, o Quintessência lançou seu 1º DVD ao vivo, que conta com um super show, além da participação de diversos amigos como os jogadores do Santos FC, Robinho, Neymar e Alan Patrick. Fora isso os fãs conseguem acompanhar o dia-a-dia dos integrantes do grupo, muitas brincadeiras e gargalhadas com os meninos que dão um show a parte.
A turnê do DVD ao vivo foi selecionada pela crítica do site Prêmio Dynamite como uma das melhores. Prêmio Dynamite é a principal premiação da música independente no Brasil.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

caio felipe gibson dupla

  • O nome guitarra refere-se a uma série deinstrumentos de cordas dedilhadas, que possuem geralmente de 4 a 12 cordas tensionadas ao longo do instrumento e possuem um corpo com formato aproximado de um 8 (embora também existam em diversos outros formatos), além de um braço, sobre o qual as cordas passam, permitindo ao executante controlar a altura da nota produzida. Existem versõesacústicas, que possuem caixa de ressonância eelétricas, que podem ou não possuir caixa de ressonância, mas utilizam captadores e amplificadores para aumentar a intensidade sonora do instrumento.

  • As guitarras, bem como a maior parte dos instrumentos de cordas são construídas pelo luthier. O músico que a executa é chamado guitarrista.

  • A Gibson se associou com o lendário guitarrista do Led Zeppelin para lançar uma edição limitada da guitarra double-neck que Jimmy Page popularizou. A guitarra foi desenvolvida pela Gibson Custom Shop, em Nashville, e foi baseada nas especificações da original que Page usava em 1971, quando tocava "StairwayTo Heaven" ao vivo, a Gibson EDS-1275, que tem 12 cordas no pescoço de cima e mais seis no pescoço de baixo.








http://youtu.be/rnnUFgDhAEw



Whammy.
O Whammy é talvez o pedal mais difícil de se usar em uma música. No entanto, quem consegue, obtém os sons mais incríveis da guitarra. O que o Whammy faz é a mesma coisa que uma alavanca: quando você pressiona o pedal para frente, as notas vão ficando mais agudas. E, conforme você volta com o pé para trás, elas ficam mais graves.
Qualquer dúvida sobre o que o Whammy faz pode ser tirada escutando a música Cool nº 9, de
Joe Satriani, e Killing in the Name, do Rage Against the Machine.

Pedal de efeitos para guitarras ECHOHEAD

É um pedal de guitarra da marca echohead , este pedal pode ser usado para dar distorção na guitarra ;)


A Danelectro U2 é um captador duplo oco bodied guitarra feita de Masonite e forma semelhante a uma Les Paul da guitarra modelo.
It was originally made from the years 1956 to 1958 but was re-issued in the late 90s, in 2006 in a slightly modified form as the '56 Pro, and again in 2010 as the '56 Single Cutaway. Ela foi originalmente feita a partir de 1956 anos para 1958, mas foi re-emitido no final dos anos 90, em 2006, em uma forma ligeiramente modificada como a Pro 56, e novamente em 2010 como o Cutaway '56 único.
The sound of a U2 is distinctive of the Danelectro guitar, coming from its lipstick pickups which when both selected are wired in series rather than the more standard parallel used today by most big brands. O som de um U2 é distintivo da guitarra Danelectro, vindo de seus pickupus batom que quando ambos os selecionados são ligados em série, em vez de o paralelo padrão mais usado hoje por marcas mais grande.
Construction materials used by Danelectro in this period are quite unusual for guitar making. Materiais de construção utilizados pela Danelectro neste período são bastante incomum para a tomada de guitarra. The U2's body is made of a poplar wood frame with Masonite used for both the top and back, with the side of the body being bound with creme coloured vinyl. O corpo do U2 é feita de uma madeira de álamo quadro com Masonite usado tanto para cima e para trás, com o lado do corpo sendo amarrado com creme de vinil coloridos.
A single-pickup version, the U1 , was manufactured and sold alongside the U2. Uma versão pickup única, o U1, foi fabricado e vendido ao lado dos U2. The U1 and U2 were reissued from 1998 to 2001, along with a new version, the U3 with three pickups and a six-position switch which would allow the player to select bridge, middle, neck, bridge and neck, bridge and middle, middle and neck, or with the "blow" switch, all three pickups at once. O U1 e U2 foram reeditados 1998-2001, junto com uma nova versão, o U3 com três pickups e um interruptor de seis posições que permitem ao jogador para selecionar ponte, meio, ponte, pescoço e nuca, ponte e meio, meio e pescoço, ou com o "golpe" switch, todos os três captadores de uma vez.

Guitarras Alembic

Ron e Susan Wickersham fundada Alambique, Inc. em 1969. Originalmente, ela foi concebida como uma empresa de consultoria que trabalhou estreitamente com o Grateful Dead, Jefferson Airplane, Crosby, Stills, Nash & Young e outras bandas para ajudar a melhorar a qualidade de seus sistemas de som e gravações ao vivo. Rick Turner também ingressou na empresa em que o primeiro ano, tornando-se sócia em 1970. Ron Wickersham e Rick Turner projetado de baixa impedância pickups e eletrônicos, com maior largura de banda que os captadores de alta impedância típica de guitarras eléctricas e baixos da época. Para aumentar a saída de baixo destas pickups, Wickersham projetado um pré-amplificador ativo a bordo. Em 1969, o primeiro eletrônica ativa projetada por Alambique foram instalados em instrumentos de propriedade de Phil Lesh, Jack Casady, Bob Weir e Jerry Garcia. Estes foram os primeiros eletrônicos ativos a serem instalados em instrumentos musicais. (Fabricante do Reino Unido Burns introduziu controles de tom ativo no seu baixo TR2 nos anos 60, embora sem o pickups de baixa impedância essencial para a moderna eletrônica ativa.) Alambique tornou-se muito ocupado a instalação desses novos componentes eletrônicos ativos em guitarras jogadores e baixos. Instrumentos modificado com estes aparelhos também foram freqüentemente adaptados com pescoços novo e hardware. Este trabalho levou a empresa a começar a produzir sua própria linha de instrumentos, incorporando as melhorias a empresa desenvolveu durante este período. O primeiro instrumento Alambique, número de série 72-01, foi um baixo feito por Jack Casady, em seguida, um membro do Jefferson Airplane. Este bass incorporou uma suite eletrônicos maciça, com super-capacidade de filtragem, e tinha captadores montados em tubos de latão, para que sua posição pode ser ajustado. Os instrumentos primeira produção Alambique eram menos ornamentado, e incorporou o PF-5 circuito eletrônica, mais tarde substituído pela PF-6. Os captadores eram single-coil, com uma bobina de cancelamento de hum ativa montado entre as pickups. Esta configuração deu ao jogador a fidelidade de single-coil pickups sem seu ruído inerente, e é usado até hoje. Os baixos e guitarras construídas usando esta configuração mais tarde se tornaria conhecido como a Série I e II, e estavam disponíveis em uma variedade de comprimentos de escala e formas do corpo. Em 1976, Alambique fez o primeiro do mundo baixos pescoço com pescoços de grafite fornecidos por Geoff Gould, que posteriormente fundou Modulus Guitars. Durante este período, Alambique também entregou um dos primeiros 5 cordas baixos equipado com uma string B baixa para Jimmy Johnson. Produção de grafite de pescoço instrumentos cessou em 1985. Em 1978, Rick Turner deixou a empresa. Em 1979, o destilado, um modelo mais acessível, foi introduzido no baixo e guitarra versões. Através da década de 1980, introduziu várias Alambique novos modelos. Estes incluíram o Spoiler, Elan e baixos Europa, e as guitarras Electrum e Califórnia Special. Linha de alambique do modelo continuou a se expandir até os dias atuais, com modelos como o Epic, Orion, Excel e Darling sendo introduzido

domingo, 19 de junho de 2011

Hofner 459/VTZ

Paul McCartney

Sir James Paul McCartney MBE (Liverpool, 18 de junho de 1942) é um cantor, compositor, baixista, guitarrista, pianista, multi-instrumentista,empresário, produtor musical, cinematográfico e ativista dos direitos dos animais britânico. McCartney alcançou fama mundial como membro da banda de rock britânica The Beatles, com John Lennon, Ringo Starr e George Harrison. Lennon e McCartney foram uma das mais influentes e bem sucedidasparcerias musicais de todos os tempos, "escrevendo as canções mais populares da história do rock".[1] Após a dissolução dos Beatles em 1970, McCartney lançou-se em uma carreira solo de sucessos, formou uma banda com sua primeira mulher Linda McCartney, os Wings. Ele também trabalhou com música clássica, eletrônica e trilhas sonoras.

Em 1979, o Livro Guinness dos Recordes declarou-o como o compositor musical de maior sucesso da história da música pop mundial de todos os tempos.[2] McCartney teve 29 composições de sua autoria no primeiro lugar das paradas de sucesso dos EUA, vinte das quais junto com os Beatles e o restante em sua carreira solo ou com seu grupo Wings.

Paul McCartney é o canhoto e baixista mais famoso da história do rock, embora também toque outros instrumentos, como bateria, piano, guitarra, teclado, etc. É considerado como um dos mais ricos músicos de todos os tempos. Foi eleito, em 2008, o 11º melhor cantor de todos os tempos pela revista Rolling Stone. Fora seu trabalho musical, McCartney advoga em favor dos direitos dos animais, contra o uso de minas terrestres, a favor da comida vegetariana e a favor da educação musical. Em 1997 foi publicada a biografia intitulada Many Years From Now, autorizada pelo músico e escrita pelo britânico Barry Miles. Sua empresa MPL Communications detém os direitos autorais de mais de três mil canções,[3] incluindo todas as canções escritas por Buddy Holly.

Paul McCartney é vegetariano e já declarou à imprensa como tomou essa decisão: "Há muitos anos, estava pescando e, enquanto puxava um pobre peixe, entendi: eu o estou matando, pelo simples prazer que isso me dá. Alguma coisa fez um clique dentro de mim. Entendi, enquanto olhava o peixe se debater para respirar, que a vida dele era tão importante para ele quanto a minha é para mim". É membro honorário e participante ativo das campanhas do PETA (People for the Ethical Treatment of Animals, ou Pessoas pelo tratamento ético dos animais, em português).[4]

terça-feira, 14 de junho de 2011

Gibson Flying v

trabalho de musica Breno Brilhante n21 8 ano A Ramones

Anos 1971 - 1980
CBGB, casa noturna na qual os Ramones iniciaram sua carreira junto a bandas como Television, Blondie, Patti Smith e Talking Heads.Quando Douglas Colvin e John Cummings decidiram montar uma banda, chamaram para a bateria um conhecido de Douglas, Jeffrey Hyman. Nos primeiros ensaios John tocava a guitarra e Douglas tocava o baixo e cantava. Para homenagear o produtor Phil Ramone, batizaram a banda de Ramones e todos usaram "Ramone" como sobrenome, como se fizessem parte de uma família. A história, porém, gera controvérsias, uma vez que alguns afirmam que, na verdade, eles apenas fizeram uma brincadeira com fato de Paul McCartney se registrar em hotéis sob o pseudônimo de "Paul Ramon".

Nos primeiros ensaios os Ramones tentaram tocar músicas de outras bandas, mas não conseguiram. Então decidiram escrever suas próprias músicas. I Don't Wanna Walk Around With You foi escrita no primeiro ensaio. Depois eles escreveriam I Don't Wanna Get Involved With You, I Don't Wanna Be Learned, I Don't Wanna Be Tamed (o título era a letra inteira, mas Joey cantava "Timed" no lugar de "Tamed") e I Don't Wanna Go Down To The Basement. Eles não haviam escrito nenhuma música "positiva" (isto é, sem as palavras "I Don't") até surgir a música Now I Wanna Sniff Some Glue. Logo após, It's A Long Way Back To Germany, Blitzkrieg Bop, I Don't Care e Babysitter foram adicionadas ao repertório.

O conhecimento musical dos Ramones era limitado. Dee Dee tinha dificuldade para tocar baixo e cantar ao mesmo tempo, assim como Joey não conseguia cantar e tocar bateria ao mesmo tempo. A banda decidiu, então, que os vocais ficariam com Joey, e que iriam procurar um novo baterista. Foram feitos diversos testes no pequeno estúdio Performance Studio, onde trabalhava um velho amigo dos integrantes da banda, Thomas Erdelyi. Antes de cada teste, Erdelyi pegava as baquetas para mostrar aos candidatos como era o estilo da banda, e como Johnny, Joey e Dee Dee não gostaram dos candidatos que se apresentaram, logo ficou evidente que o melhor baterista para os Ramones seria o próprio Erdelyi. Ele adotou o nome Tommy Ramone e entrou na banda.

O primeiro show dos Ramones foi feito no Performance Studios, em 30 de março de 1974. Logo a banda passaria a fazer shows na casa noturna CBGB's, integrando uma cena "underground" composta por bandas como Blondie, Television, The Cramps, Talking Heads, The Voidoids e The Patti Smith Group.

Em 1975 conseguiram um contrato de cinco anos com a gravadora Sire Records. Seu primeiro LP, Ramones, lançado em 1976, foi o primeiro disco de Punk Rock da história, inaugurando o estilo e tinha 14 músicas rápidas e curtas — a duração do álbum é de pouco mais de 29 minutos - é considerado um dos álbuns mais influentes de todos os tempos. A banda começou a fazer shows nos Estados Unidos para divulgar o álbum, mas fora de Nova York a recepção do público não foi calorosa. A exceção foi a Inglaterra: um show realizado em Londres em 4 de julho de 1976 foi um grande sucesso. Entre os presentes no show estavam os integrantes de bandas que ainda estavam dando seus primeiros passos, como The Clash e Sex Pistols, que compartilhavam com os Ramones as influências musicais de Stooges, MC5 e New York Dolls.

O ano de 1977 foi intenso para os Ramones. Lançaram Leave Home e Rocket to Russia, excursionaram por toda a América do Norte, tocaram com o ídolo Iggy Pop e visitaram a Europa no meio e no final do ano. Nesta tour britânica de final de ano, registraram quatro shows para lançar um futuro álbum ao vivo. O melhor show foi justamente o show da virada de ano, quando tocaram no Rainbow Theatre juntamente com os Rezillos e Generation X. Gravado no dia 31 de dezembro de 1977, It's Alive — que só seria lançado em 1979 — foi considerado por muitos como um dos cinco álbuns ao vivo mais importantes da história do rock, com 28 faixas englobando os três primeiros discos. Foi o último registro do baterista Tommy na banda.

No começo de 1978 o punk rock estava de ressaca. Os Ramones lançaram três álbuns maravilhosos e não estavam colhendo os frutos que mereciam. Os Sex Pistols instalaram o caos e acabaram após uma desastrosa turnê norte americana. Tocar punk rock em Londres não era mais cool. Várias bandas pioneiras desfizeram-se ou migraram para outros estilos musicais como o new wave e o pós-punk.

Mesmo lotando todos os lugares em que tocavam, o excesso de shows estava exigindo muito dos Ramones. A primeira baixa veio com a saída do baterista Tommy, que tinha verdadeiro pavor das longas turnês que a banda vinha fazendo. No seu lugar chamaram o ex-baterista do The Voidoids, Marc Bell.

Bell, agora Marky Ramone, entrou na banda no começo de maio e em algumas semanas já estava gravando o álbum Road to Ruin com o grupo. Seu primeiro show, em 29 de junho, foi após a gravação do disco. O estilo e a competência de Marky se encaixaram perfeitamente na nova proposta da banda. Queriam fazer um disco mais comercial, mas sem deixar de lado as características iniciais dos Ramones. Contendo músicas mais longas que os discos anteriores, lançaram um disco com apenas doze faixas. Se em 1978 o punk apontava para novas direções, o Ramones fez o caminho inverso: flertou com raízes ainda mais seminais do rock, e mostrou que sabia e podia fazer um rock acessível e de qualidade. A produção resolveu "amaciar" Road To Ruin com guitarras acústicas, com a balada Questioningly, o cover de Needles and Pins, o solo de uma nota só em I Wanna Be Sedated e com guitarras limpas na quase country Don't Come Close.

Os Ramones fizeram 154 shows para divulgar seu quarto álbum, Road to Ruin, em 1978. Nesse ano o novo baterista Marky se firmaria no quarteto. Em dezembro começaram as filmagens de Rock 'n' Roll High School, uma película dirigida por um clássico diretor de filmes de classe B. A trilha sonora do filme foi lançada em 1979, assim como o disco ao vivo It's Alive. Como recebiam muito pouco dinheiro durante a gravação do filme em Los Angeles, tinham que fazer shows nas cidades próximas para pagar a conta do hotel. Mas no meio dessa correria, conheceram o homem que remixou duas músicas dos Ramones para o filme e que viria a produzir o próximo álbum da banda.

A trilha sonora desta típica comédia adolescente norte-americana tinha vários artistas, entre eles MC5, Devo, Eddie and the Hot Rods, Chuck Berry e, é claro, os Ramones, que apareciam com duas versões de Rock 'n' Roll High School. Trazia ainda músicas ao vivo da banda, de um show de sete músicas dos álbuns anteriores e outra música inédita chamada I Want You Around, que aparece tanto na trilha sonora do filme como na coletânea All The Stuff (And More!) Volume 2.

[editar] Anos 1980-1990
Ramones em Oslo, 1980.No início da década de 1980, conflitos começaram a provocar tensão na banda. Até então Joey tinha pouca participação na composição das músicas — que ficavam praticamente a cargo de Johnny e Dee Dee — mas nessa época ele passaria a ter um papel mais importante nos bastidores.

[editar] End of the CenturyEm uma tentativa quase desesperada de alcançar o sucesso comercial, a gravadora e os Ramones havia chamado o produtor Phil Spector para produzir o próximo disco da banda. Spector se tornou famoso na década de 60 produzindo discos de bandas como The Ronettes e Crystals, e na década de 70 produziu diversos discos da carreira solo dos ex-Beatles John Lennon e George Harrison.

Se antes os Ramones gravavam sete músicas no primeiro dia de estúdio, com Spector foi muito diferente. Sendo extremamente excêntrico e perfeccionista, Spector infernizou Johnny e Dee Dee. Johnny chegava a ficar diversas horas gravando e repetindo acordes simples, até que Spector achasse que estava bom. Com Dee Dee, a relação dentro do estúdio foi pior e mais doentia. Os dois confrontavam-se por tudo, inclusive para ver quem tinha a maior e mais bizarra coleção de armas.

Quem lembrava de End of the Century e Phil Spector com saudades era Joey Ramone. Ambos se davam muito bem. Além de Spector ter sido um ídolo de longa data do vocalista, ele ajudou Joey a trabalhar novas melodias de voz e também a esmerar-se na composição de músicas realmente inspiradas, consideradas as melhores canções do disco, como: Danny Says, Do You Remember Rock 'n' roll Radio, Rock 'n' roll High School e I'm Affected.

O disco teve a melhor recepção comercial da carreira dos Ramones, mas foi mal recebido pela crítica especializada e pelos fãs antigos, o que resultou em uma queda-de-braço entre Joey, que queria um som mais pop, e Johnny, que desejava manter o estilo inicial da banda.

[editar] 1981: Pleasant DreamsAs coisas estavam difíceis para os Ramones. O relacionamento entre os integrantes tornara-se bastante tenso e já não se falavam direito, mas como eram extremamente profissionais os conflitos não tornaram-se públicos. Desde a saída de Tommy a banda estava sem um líder. Marky, Joey e Dee Dee estavam numa fase regada a muita festa e álcool. Então Johnny se tornou o líder dos Ramones, pelo menos na questão dos negócios e da administração do dinheiro. Em relação às músicas, Joey e Dee Dee ainda eram os principais compositores.

Em Pleasant Dreams, continuaram a difícil e infrutífera tentativa de emplacar um hit radiofônico, injetando, para isto, uma boa dose de teclados nas 12 faixas do álbum.

Pleasant Dreams foi o primeiro disco em que os Ramones não apresentavam uma versão cover. Também foi o primeiro no qual não apareciam na capa. E foi a partir deste álbum que os créditos das músicas vieram assinadas pelos verdadeiros autores e não por toda a banda. Pleasant Dreams apresentava sete canções de Joey e cinco de Dee Dee.

[editar] 1983: Subterranean Jungle
Ramones durante show em 1983.O resultado do álbum Pleasant Dreams deixou os Ramones infelizes. O álbum seguinte, Subterranean Jungle, teria de ser diferente. E foi — mas não muito. Johnny Ramone, que chefiava a parte burocrática da banda, não compunha nada. Johnny recebeu os créditos como co-autor de Psycho Therapy mas na verdade foi Dee Dee quem escreveu aquela música inteira. Se no disco anterior não gravaram nenhum cover, desta vez abriram o álbum com duas versões e no lado B ainda tinha mais uma.

Já o problema do baterista Marky com o álcool tinha ficado intolerável a ponto de ele faltar a shows, sendo que em Cleveland faltou duas vezes, até acabar por sair dos Ramones no final das gravações de Subterranean Jungle para se tratar em uma clinica de reabilitação de álcool e drogas. Durante a conclusão do álbum estavam à procura de um novo baterista. Tentaram com Billy Rogers, que tocou com os Heartbreakers. Foi Billy quem gravou a bateria de Time Has Come Today. Mas Billy acabou não ficando na banda. O escolhido foi Richard Reinhardt que se tornou Richie Ramone no dia 13 de fevereiro de 1983. Além de cantar o refrão de Outsider — semelhante ao que tinha feito em 53rd & 3rd, do primeiro álbum da banda —, foi neste disco que Dee Dee começou a cantar algumas música de sua autoria. Time Bomb foi a primeira música com Dee Dee como vocalista principal.

Na época dos álbuns Subterranean Jungle, Too Tough to Die e Animal Boy, os Ramones contavam com um segundo guitarrista convidado e de muito talento, chamado Walter Lure, que duelava com Johnny Thunders na banda The Heartbreakers. Johnny Ramone era muito experiente quando o assunto era três acordes. Gravava a base de quase dez músicas em uma tarde de estúdio com impressionante facilidade. Mas Johnny era limitado quando a sonoridade pedia solos de guitarra. Nesta hora entrava a mão de um produtor ou de algum guitarrista convidado. E nesta época o segundo guitarrista oficial dos Ramones era Walter Lure.

[editar] Too Tough To DieDe agosto a dezembro de 1983 os Ramones ficaram sem tocar ao vivo. Foi o período mais longo em que a banda ficou sem fazer shows, devido a um episódio sinistro que sofreu Johnny Ramone. Na noite do dia 15 de agosto o guitarrista estava num bar e viu uma garota bêbada. Johnny ofereceu assistência à garota, mas em troca recebeu socos, chutes e ponta-pés na cabeça pelo suposto namorado da bêbada. Acordou no hospital, após uma complicada cirurgia no cérebro, pois seu crânio havia sido fraturado.

Johnny esteve entre a vida e a morte. Mas o ocorrido serviu para unir a banda. Após a recuperação do guitarrista, os Ramones começaram a sair juntos novamente, e também resolveram sair em turnê sem namoradas ou esposas. Além disso, o ambiente estava mais amigável e resolveram fazer um álbum mais pesado e sem a preocupação de emplacar um hit. Chamaram Ed Stasium e Tommy para a produção. O primeiro álbum com o baterista Richie se chamaria Too Tough to Die, nome da terceira música do álbum. Too Tough To Die ("Muito duro para morrer", em português) foi uma homenagem que Dee Dee fez a Johnny.

Too Tough To Die foi o primeiro dos três álbuns que o baterista Richie gravou. Richie trouxe uma pegada diferente aos Ramones. Sua escola de bateria era mais requintada e, assim, ele floreou um pouco a sonoridade básica da banda. Mas Too Tough To Die também mostrava o quanto Dee Dee era fundamental nas composições. Nas doze faixas do álbum, uma tinha sido composta por Richie e duas por Joey — uma deles, Dangers Of Love, foi a primeira co-autoria de Daniel Ray. No restante Dee Dee era autor ou co-autor, juntamente com Johnny, mas é sabido que a participação de Johnny era menor.

Na verdade, Dee Dee estava tentando estimular o lado compositor do guitarrista, pois estava ficando estranho Johnny mandar nos negócios da banda e não contribuir em quase nada no lado musical. Três músicas escritas por Dee Dee e Johnny destoavam de tudo o que os Ramones já tinham feito. Wart Hog e Endless Vacation foi uma aproximação e saudação "ramônica" ao hard core, gênero do punk em voga na época. E Durango 95 foi o primeiro (e único) tema instrumental da banda, música que a partir de 1984 abriria todos os shows da banda. Durango 95 foi assim chamada em homenagem ao automóvel que Malcolm McDowell dirigia no filme Laranja Mecânica.

[editar] Animal BoyNo meio de 1985, Joey e Dee Dee se juntam ao ex-baixista dos Plasmatics, Jean Beauvoir, no intuito de escrever e gravar uma música chamada Bonzo Goes To Bitburg, um protesto contra a visita do então presidente Ronald Reagan ao cemitério de guerra localizado em Bitburg, Alemanha, onde se encontravam sepultados vários corpos de altos cargos da SS Nazista.

A música foi lançada apenas no Reino Unido, no formato doze polegadas, tendo Dangers Of Love e a até então inédita Go Home Ann no lado B. O protesto em Bonzo Goes To Bitburg mostrava o amadurecimento de uma banda que admitia piadas com referência nazista no começo da carreira. Mas Johnny Ramone (um conservador e ardoroso fã da política de Ronald Reagan) não gostou do nome da música. Joey e Dee Dee queriam que o nome da música permanecesse como era, mas só conseguiram manter o nome no single inglês de doze polegadas. A música foi re-intitulada My Brain Is Hanging Upside Down quando apareceu no álbum Animal Boy, de 1986.

Animal Boy foi o nono álbum de estúdio dos Ramones e foi lançado em maio de 1986. O disco abria com a segunda composição de Richie para os Ramones: Somebody Put Something In My Drink, que foi inspirada em um incidente verdadeiro, quando alguém "deixou cair" um ácido na gim tônica do baterista. O hard core de Dee Dee e Johnny estavam presentes em Freak Of Nature, Eat The Rat e na faixa que dava nome ao disco. Joey Ramone contribuiu em apenas duas faixas além de Bonzo Goes To Bitburg. Foi a fase negra de um vocalista afundado em álcool e cocaína e que preferia berrar nos microfones para afastar os sentimentos ruins.

Assim como a faixa 9, (Eat The Rat), a faixa 3, Love Kills, era cantada por Dee Dee. Love Kills foi um tributo a Sid Vicious e foi escrita para o filme Sid and Nancy, mas acabou não sendo incluída na trilha sonora da película. No último show dos Ramones, em 1996, Dee Dee (já fora da banda) foi convidado para cantar Love Kills, e o fez à sua maneira.

[editar] Halfway To Sanity
Ramones em São Paulo em 1987.Halfway to Sanity foi mais um típico álbum ramone dos anos 1980. Lançado em 1987 e ainda com Richie empunhando as baquetas, não apresentava (assim como os dois álbuns antecessores) nenhum cover. Dee Dee foi quem escreveu a maioria das faixas, algumas (I Wanna Live e Garden Of Serenity) co-escritas com o produtor Daniel Rey. Rey era guitarrista do Shrapnel, uma pequena banda punk de New Jersey que abriu vários shows dos Ramones. Daniel Rey também trabalhava como produtor e tornou-se amigo de Joey.

A primeira parceria de ambos surgiu no álbum Too Tough To Die. Em Halfway To Sanity, os Ramones queriam se auto-produzir e chamaram Daniel Rey para comandar a empreitada. O som ficou do jeito que eles queriam. Dee Dee continuou compondo seus hardcores como I Lost My Mind e Weasel Face, mas só fez as vozes principais em I Lost My Mind. Johnny e Dee Dee escreveram Bop 'Til You Drop. Richie, sempre ativo, desta vez veio com duas (I'm Not Jesus e I Know Better Now). Joey continuava contribuindo com poucas, mas boas: A Real Cool Time e Bye Bye Baby, esta última com toques de Phil Spector. Foi a música mais longa da banda, com 4 minutos e 33 segundos.

Halfway to Sanity trazia uma convidada especial: Deborah Harry, do Blondie, fez backing vocals em Go Lil' Camaro Go.

[editar] A saída de RichieRichie foi baterista dos Ramones durante quatro anos e meio e fez cerca de quatrocentos shows. Tocando inclusive em São Paulo e no Rio de Janeiro, quando a banda visitou o Brasil pela primeira vez no começo de 1987. Enquanto ramone, Richie compôs quatro músicas, uma delas chamada Somebody Put Something In My Drink, que se tornou uma das mais clássicas do quarteto. Richie também fazia backing vocals em shows e nos álbuns. Muitos dizem que o estilo dele tocar bateria não combinava com o básico três acordes da banda. Mesmo assim, Richie foi importantíssimo para os Ramones, não só por ser um excelente compositor mas também pela sua "pegada diferente" e mais elaborada, e por estar na banda durante uma fase turbulenta e pouco amigável de várias crises.

Richie gravou Halfway to Sanity, mas um pouco antes do lançamento do álbum deixou a banda, sem aviso prévio. Mais desagradável foi a maneira pela qual o baterista saiu do grupo. As coisas estavam indo relativamente bem, até que de uma hora para outra Richie terminou com sua antiga namorada, encontrou outra e repentinamente se casou com a nova garota, uma milionária. Richie achava que os Ramones queriam expulsá-lo da banda, o que não era verdade. A esposa do baterista apareceu em uma limosine, na saída de um show dos Ramones, e ela mesma disse ao empresário da banda que Richie estava deixando o grupo. Richie entrou na limosine e nunca mais seria visto por nenhum ramone ou outra pessoa ligada à banda, mesmo tendo sido procurado diversas vezes. O pouco que se soube é que o ex-baterista trabalhou de golf caddie em Los Angeles, no começo dos anos 90, e como recepcionista de um hotel em alguma cidade dos Estados Unidos. Hoje em dia é um empresário bem sucedido e toca com uma orquestra nos Estados Unidos e na Europa. Recentemente, em setembro de 2007, entrou com um processo contra a Apple e a Walmarck por venderem músicas suas (tocadas pelos Ramones) sem autorização prévia ou direitos autorais.

Richie compôs duas faixas em Halfway to Sanity. O hardcore I'm Not Jesus e I Know Better Now.

[editar] Elvis RamoneRichie deixou a banda no dia 14 de agosto. Cinco shows foram cancelados às pressas. Pressionados por perder um baterista nas vésperas de lançar um novo álbum, em menos de 24 horas a banda chamou o fã da banda Clem Burke, baterista do Blondie e Chequered Past. Clem receberia o nome artístico de Elvis Ramone e fez algumas fotos promocionais para o novo álbum — inclusive uma dessas fotos é uma das mais publicadas em toda história do quarteto — e no dia 28 de agosto fez seu primeiro show com os Ramones.

No dia seguinte, Burke fazia o segundo e último show como baterista da banda. Os dois shows com ele foram um desastre; mesmo interessado, o estilo com que ele tocava bateria não tinha nada a ver com os Ramones. O tempo dobrado nos chimbais era algo totalmente estranho para alguém acostumado com a batida bem menos rígida do Blondie.

Mesmo custando a acreditar na recuperação do ex-alcoólatra Marky, a banda resolveu marcar um ensaio para ver como o ex-baterista se sairia. Uma música bastou para Johnny e Joey ouvirem o que achavam que os Ramones deveriam soar sempre. Uma semana após a tentativa com Burke, Marky estava de volta aos Ramones. Cinco dias depois (no dia 4 de setembro) ele faria seu retorno e nenhum show teve que ser cancelado.

O retorno triunfal de Marky, em 1987, foi marcado por uma agenda cheia de shows pelos Estados Unidos e pela Europa — também pela gravação de uma música nova de Joey chamada Merry Christmas (I Don't Wanna Fight Tonight), que foi lançada na Inglaterra como lado B do single de I Wanna Live; e pela gravação de um show no Ritz que seria usado para o vídeo de I Wanna Live.

[editar] Brain DrainEntre 1987 e 1988 os Ramones estavam sendo reconhecidos como uma banda realmente muito importante. Animal Boy e Halfway to Sanity eram citados como álbuns do ano. Não tocavam nas rádios, não apareciam na MTV mas eram mainstream do mesmo jeito. Músicos de bandas consolidadas ou emergentes citavam os Ramones como sua maior influência. Dee Dee lançava seu primeiro registro solo, "Funky Man", um doze polegadas no qual mostrava um rap inspirado em Run DMC, L.L. Cool J, Beastie Boys e Suicidal Tendencies.

No vídeo de I Wanna Live, Joey vestia uma camiseta do grupo punk metal Corrosion of Conformity. No vídeo de I Wanna Be Sedated (que fizeram para divulgar a coletânea Ramones Mania) Dee Dee vestia outra do Motörhead. Circulavam livremente e eram respeitados nas cenas do punk rock, hardcore, hard rock, heavy metal e rap. Os Ramones eram uma banda universal e assim fizeram um show para dois mil surfistas de 64 países num campeonato mundial de surf em Porto Rico.

Foi neste clima que, em maio de 1988, foi lançado Ramonesmania, uma compilação de trinta músicas englobando todos os dez álbuns que já tinham gravado. As poucas raridades ou novidades eram Sheena Is a Punk Rocker, Howling At The Moon e Needles and Pins em versões singles, uma gravação inédita de Rock and Roll High School e um respeitável cover para uma canção de 1969 de uma obscura banda chamada 1910 Fruitgum Company, para promover o lançamento de Ramonesmania, foi lançado o clipe da música I Wanna Be Sedated de 1978 do álbum Road To Ruin.

Stephen King sempre foi um grande fã dos Ramones. Certa vez, em 1984, promoveu um show em sua cidade natal no estado de Maine com Ramones e Cheap Trick. Em 1989, Dee Dee Ramone e Daniel Rey escreveram Pet Sematary, música que seria o nome e o tema de um novo filme de Stephen King (Cemitério Maldito - nome do filme no Brasil). Um pouco antes do lançamento do seu décimo primeiro álbum de estúdio, os Ramones lançaram Pet Sematary como single (no lado B, Sheena Is a Punk Rocker, que também fazia parte da trilha sonora). Prevendo que a música seria um grande hit, trataram de gravar um vídeo que foi rodado em uma noite de lua cheia em um cemitério de Nova York, com participações de Debby Harry, Chris Stein, Daniel Rey, Andy Shernoff e Cheetha Chrome dos Dead Boys.

Brain Drain apareceu em maio de 1989 e recebeu a produção de Bill Laswell. Foi o primeiro álbum após a volta do baterista Marky. Das doze faixas (seis compostas por Dee Dee), a primeira de cada lado se destacava: I Believe In Miracles abrindo o disco e Pet Sematary, a primeira do lado B. Depois de três álbuns de estúdio sem covers, ressucitaram Palisades Park, de 1962. As demais faixas apresentavam parcerias com o Dictators Andy Shernoff, Johnny, Marky e Daniel Rey.

Fechando o álbum, quatro músicas de Joey Ramone, entre elas Merry Christmas, que já tinha aparecido no lado B de I Wanna Live; e Can't Get You Outta My Mind, música que já tinha sido gravada numa demo do começo da década de 1980, no álbum Pleasant Dreams.

[editar] A saída de Dee DeeBrain Drain foi lançado em maio de 1989; Pet Sematary já era vídeo e estava começando a tocar com frequência nas rádios comerciais e na MTV. Parecia que finalmente os Ramones teriam o merecido sucesso comercial. Mas após o término de uma turnê americana, Dee Dee resolveu sair da banda. Seu último show foi na cidade californiana de Santa Clara, no dia 5 de julho de 1989.

De 1984 até 1989, Dee Dee permaneceu praticamente longe das drogas pesadas e procurou ajuda em organizações como Alcoólicos Anônimos ou Narcóticos Anônimos, sempre com a ajuda de sua esposa Vera. Após gravar Brain Drain, em que parecia estar totalmente envolvido, parou de tomar os seus medicamentos, terminou o seu casamento de dez anos com Vera e depois abandonou os Ramones na turnê de Brain Drain.

Havia a pressão de intermináveis turnês, gravações e músicas a escrever. Realmente seu destino era a vida junkie. Mesmo quando estava praticamente "limpo", de uma forma ou de outra a sua personalidade obsessiva vinha à tona. Teve uma fase em que a sua coleção de armas ficou extremamente numerosa; teve outra fase na qual colecionava relógios e usava duas em um pulso e três em outro. Suas dezenas de tatuagens foram feitas em pouco tempo, para nunca mais se tatuar. Como não estava de corpo e alma nos Ramones, abandonou a banda. Com Dee Dee era tudo ou nada. Mas o que ele queria mesmo era liberdade, nem que isso significasse uma volta ao vício em heroína, o que culminaria com sua morte por overdose, em 2002.

Após a saída dos Ramones, Dee Dee entrou de cabeça no mundo do rap e virou Dee Dee King. Lançou várias músicas e CDs, porém com pouca aceitação do público. Mesmo fora da banda, continuou ajudando na composição das letras das músicas e algumas vezes na organização de shows.

[editar] C.Jay Ramone
C.Jay Ramone.Com a saída de Dee Dee, os Ramones remanescentes trataram de marcar uma audição para arranjar um novo baixista. Nem passou pela cabeça deles que a banda deveria encerrar as atividades. Mesmo Dee Dee sendo a alma dos Ramones e o principal compositor, eles queriam e deveriam prosseguir. Os testes para um novo baixista foram constrangedores. A maioria dos candidatos compareceram à audição para ver Johnny e Joey de perto. Depois de inúmeras audições, chegou-se à conclusão de que o primeiro candidato era o mais interessante: Christopher Joseph Ward, de 24 anos, tocava bem, tinha estilo próprio e não imitava Dee Dee. Logo recebeu o apelido de C.Jay Ramone.

A primeira apresentação, em 4 de setembro de 1989, em um programa de TV foi um desastre. O batismo de fogo foi no dia 30, na Inglaterra. Um dos principais shows que C.J. fez foi Loco Live, gravado em Barcelona, na Espanha. Neste show C.J. mostrou que era um verdadeiro Ramone, tocando e cantando com maestria incrível. Até o final do ano C.J. fez mais quarenta shows e encerrou o ano totalmente à vontade no palco. C.J. adorava fazer backing vocals e seus vocais nos shows eram melhores e mais regulares que os de Dee Dee.

C.J. trouxe novos e bons ares aos Ramones. Sua juventude, vontade e talento fez muito bem para a banda. Até mesmo serviu para unir um pouco Joey, Marky e Johnny, afinal a banda e os fãs não suportariam a perda de mais um membro original.

[editar] Anos 90: o final do grupoJoey começou um demorado e trabalhoso, porém bem sucedido, processo de abandono das drogas. Em 1990 parecia um tornado, de tão ativo e intenso. Promovia festas, discotecava em clubes, aparecia em programas de rádio e TV, fazia jam sessions com a nata do rock nova-iorquino, conduzia painéis de discussão anti-censura, entre outras causas como aids, ecologia, direitos animais e desemprego.

Agora Joey era visto como um rock star essencial e de espírito elevado. Ainda arranjava tempo para gravar dois vídeos novos: Merry Christmas' e I Believe in Miracles; além de compor várias músicas novas. Mas ainda não era hora dos Ramones lançarem um álbum inédito. Trataram de compilar os dois primeiros discos em um duplo e colocar umas faixas inéditas. All The Stuff (And More!) Volume 1 trazia duas músicas ao vivo, duas em versão demo (I Can't Be e I Don't Wanna Be Learned/I Don't Wanna Be tamed) e a música que entrou no lugar de Carbona Not Glue (Babysitter) na versão britânica do Leave Home.

No ano de 1990 foi lançado "Lifestyle of the Ramones", uma compilação de todos os vídeos que a banda tinha feito, até a data.

Em 31 de maio de 1990, "All The Stuff (And More!) Volume 2" foi lançado. O disco duplo trazia na íntegra "Rocket To Russia" e "Road To Ruin" e mais 4 faixas inéditas. Eram elas: I Want You Around (versão original), Yea Yea, I Don't Want To Live This Life Anymore e S.L.U.G.

A década de 90 começou com Motörhead compondo uma música chamada R.A.M.O.N.E.S. Joey foi quem se sentiu mais honrado com o tributo prestado por Lemmy. Neste ano também foi lançado outro tributo chamado "Gabba Gabba Hey", com vários artistas norte-americanos, entre eles: Keith Morris, D.I., Chemical People, os irmãos Agnew, Jeff Dahl e duas bandas que estavam entre as prediletas de C.J. na época, L7 e Bad Religion.

Em 1991 os Ramones definitivamente eram uma banda universal. Turnê de 10 dias na Austrália, 10 na Espanha, 3 dias seguidos em Tóquio, Buenos Aires ou São Paulo começou a se tornar rotineiro. Os argentinos eram os fãs mais fanáticos da banda. Chegavam a fechar a rua do hotel e promoviam coros de "hey ho let's go" no aeroporto que davam para ser ouvidos pela banda ainda antes desta sair do avião. Em São Paulo, três apresentações cheias na extinta casa de shows Dama Xoc. Numa das noites pós-show, Joey participou de um programa de rádio e escolheu músicas de seus artistas favoritos: New York Dolls, Stooges, Motörhead, MC5, The Who, David Bowie, Jimi Hendrix, AC/DC, Buzzcocks, Blondie, Alice Cooper, Jane's Addiction e temas dos Ramones.

Em Barcelona os Ramones reservaram duas datas e gravaram Loco Live, o segundo álbum ao vivo dos Ramones. O álbum saiu em duas versões: européia e americana. A diferença entre as duas era a capa e umas 5 faixas diferentes entre as 33 presentes. Nesta época os Ramones estavam tocando em um ritmo bem acelerado. C.J. fazia backing vocals certeiros e cantava Wart Hog, Marky comandava o chimbal de forma impressionante, Johnny era perfeito na sua simplicidade e Joey, mesmo atropelando frases, mostrava por que era um vocalista soberbo.

Mondo Bizarro foi lançado no dia 1º de setembro de 1992. Com o sucesso do Nirvana e outras bandas alternativas, as portas estavam abertas para os Ramones, que desta vez esbanjavam credibilidade. Mondo Bizarro era esperado por muitos motivos, pois seria o primeiro registro de estúdio após três anos sem Dee Dee Ramone.

O disco abria com Censorshit, música que Joey compôs anos antes e já vinha tocando em algumas aparições solo. Marky colaborou com dois temas pouco inspirados. Johnny não compôs nada e apenas escolheu que música dos The Doors eles iriam tocar; fizeram uma versão caprichada de Take It As It Comes, com Joe McGinty dos Psychodelic Furs nos teclados.

Dee Dee que, não estava mais na banda, colaborou com três temas: o hit do álbum, Poison Heart, e outras faixas brilhantemente cantadas por C.J.: Main Man e Strenght To Endure. Poison Heart ganhou o primeiro clip saído de Mondo Bizarro e era uma música que Dee Dee tinha feito numa época em que ele estava tocando com Stiv Bators e Johnny Thunders. Dee Dee vendeu os direitos autorais dessa música para pagar uma fiança, pois estava preso por porte de drogas. Na verdade, Dee Dee continuou compondo para os Ramones porque precisava de dinheiro e agora os Ramones eram uma banda grande e vendia muito bem.

Produzido por Ed Stasium, Mondo Bizarro foi um enorme sucesso comercial na época de seu lançamento. Mondo Bizarro é definitivamente um álbum de Joey Ramone. Joey, que compôs 7 das 13 faixas, estava há dois anos livre das drogas e do álcool e estava levando uma vida 100% saudável, além de ter mergulhado na medicina holística, homeopatia, quiropatia e até mesmo no yoga. O começo dos anos 90 foi a época mais feliz e criativa do vocalista. Escrevia sobre diversos temas com maestria: censura, política, solidão, fidelidade de seus fãs (It's Gonna Be Alright), temas ramônicos clássicos como Heidi Is A Headcase e Cabbies on Crack; e para fechar o álbum, Touring, originalmente composta por Joey em 81 e que em Mondo Bizarro recebeu uma nova versão.

Mondo Bizarro foi sucesso de crítica e de vendas. Os Simpsons prestaram um homenagem ao quarteto(chamando-os para cantar "happy birthday" para o personagem Sr. Burns) e a gravadora pediu para que os Ramones gravassem mais algumas versões dos anos 60, para futuro lançamento de um CD, com o cover Take It As It Comes do The Doors no lado A. O projeto se arrastou. A gravadora propôs algumas faixas para a banda "fazer", então cada ramone escolheu as faixas que mais amavam e que gostariam de regravar, e em 1993 foi lançado Acid Eaters. Os Ramones sempre fizeram regravações de músicas antigas e o resultado quase sempre era animador. Desta vez, elaboraram um álbum inteiro com músicas do final dos anos 60, a época que mais influenciou Joey e Johnny Ramone.

Algumas escolhidas como Substitute, Somebody To Love e I Can't Control Myself já tinham sido regravadas por Sex Pistols, Agent Orange e Buzzcocks respectivamente. Também escolheram faixas obscuras de bandas clássicas como Out Of Time dos Rolling Stones e When I Was Young do The Animals.

Marky sugeriu a inusitada 7 And 7 Is e C.J. escolheu Have You Ever Seen The Rain? do Creedence Clearwater Revival — o baixista estava com prestígio sobrando e ficou responsabilizado por 3 belos vocais em My Back Pages do Bob Dylan, Shape Of Things To Come dos Yardbirds e Journey To The Center Of The Mind dos The Amboy Dukes , faixa que abria o CD.

Apesar da qualidade indiscutível de mais este álbum, Acid Eaters foi um erro comercial. O momento pós-grunge pedia por novas canções ramônicas de punk rock simples e direto, lacuna preenchida comercialmente pelo estrondoso sucesso de bandas novas como The Offspring e Green Day.

A versão normal do álbum encerrava com Surf City dos Beach Boys, já a versão japonesa continha uma décima terceira faixa também dos Beach Boys, intitulada Surfin' Safari.

Apenas em 1994 os outros Ramones ficaram sabendo que o vocalista Joey estava com câncer. Em 95, Joey deixou claro que os Ramones teriam que parar de fazer shows. O vocalista estava ficando cada vez mais cansado e debilitado, afinal não era nada fácil fazer shows longos e intensos, coberto por jaqueta de couro e iluminação forte.


Show dos Ramones em Mogi Das Cruzes, São Paulo, em 1996.Além da saúde debilitada do vocalista, o grande problema dos Ramones eram os vários anos de tensão e pouca comunicação entre os integrantes. O fim da banda não era oficializado mas comunicaram à imprensa que um último disco seria gravado. Nesse clima, foi lançado ¡Adios Amigos!. O disco abre com um cover inusitado de Tom Waits. Na sequência, três músicas de Dee Dee, sendo que a Makin Monsters for My Friends e It's Not For Me To Know já tinham aparecido num disco solo do antigo baixista.

Joey aparece com apenas duas faixas lentas e brilhantes. Spiderman aparece como faixa escondida e I Love You dos The Heartbreakers são outros dois covers do álbum. Marky compõe Have a Nice Day, a faixa menos inspirada das 13 listadas. Metade do disco é de autoria da parceria Daniel Rey e Dee Dee, sendo que em Born To Die In Berlin o antigo baixista canta o terceiro verso em alemão, numa gravação feita por telefone. C.J. canta em 4 músicas, e estréia como compositor na banda com duas músicas: Scattergun e Got A Lot To Say.

Do lançamento de ¡Adios Amigos! até o fim da banda os Ramones ficaram um ano excursionando e fazendo os últimos shows pelas principais cidades do mundo. No dia 29 de fevereiro gravaram um show em Nova York, que deu origem ao terceiro álbum ao vivo do quarteto: "Greatest Hits Live" - lançado no meio do ano de 96 e que serviu para promover a participação dos Ramones na turnê Lollapalooza. Como o título sugere, Greatest Hits Live trazia as músicas mais famosas do grupo, mas o atrativo principal era o registro ao vivo de faixas de álbuns recentes como: I Don't Want To Grow Up, Strenght To Endure, Spiderman, Cretin Family e The Crusher. Além disso duas versões de estúdio enriqueciam o disco: um cover da sessentista Any Way You Want It e uma regravação de R.A.M.O.N.E.S. do Motörhead.

Logo após este show em NYC o Brasil recebeu pela última vez os Ramones em 6 datas emocionantes. Na sequência, o quarteto fez em Buenos Aires o que seria o último show da história do grupo. Mas um convite para participar do Lollapalooza alterou o curso da história. Neste show em Buenos Aires no estádio de River Plate os Ramones tocaram junto com Iggy Pop e Die Toten Hosen para 70 mil argentinos alucinados.

A TV Argentina transmitia ao vivo o espetáculo para todo o país. Antes de Blitzkrieg Bop Joey vai ao microfone e fala "Don't cry for me Argentina". Dee Dee que morava em Buenos Aires na época ficou de fazer uma participação mas esta acabou não acontecendo. Dee Dee chegou no hotel na hora dos autógrafos, hora de tumulto e confusão, os seguranças não reconheceram o ex-baixista que se sentiu esnobado. Finalmente a produção achou Dee Dee e o colocou dentro da van que os levariam ao local do show. Mas Dee Dee parecia perturbado e simplesmente pulou para fora da van e sumiu.

O último show dos Ramones aconteceu no dia 6 de agosto de 1996 no Palace em Hollywood. Chamaram vários convidados como Eddie Vedder, Lemmy Kilmister, Tim e Lars do Rancid, Chris Cornell do Soundgarden e Dee Dee Ramone. Dee Dee ficou encarregado de cantar Love Kills mas entrou errado na música e esqueceu quase toda a letra. Foi o show de número 2.263 e deu origem ao álbum e ao vídeo We're Outta Here!. Os Ramones eram a epítome de NYC e fizeram o último show em Los Angeles apenas porque Johnny estava se mudando para lá e queria que assim fosse. A idéia inicial era que o último show fosse de graça no Times Square em NYC.

Após esta derradeira apresentação os Ramones ainda receberam uma proposta irrecusável para fazer seus últimos shows na América do Sul. Joey Ramone não aceitou, fato que deixou Marky e Johnny transtornados, afinal esta única semana de shows pelo Brasil e Argentina dariam muito mais lucro do que as seis semanas que fizeram no festival Lollapalooza. Joey sempre foi a alma dos Ramones e para ele, tudo já tinha realmente acabado. Joey não iria cantar por dinheiro, estava mais preocupado com seu projeto solo e sua doença(no último show a voz de Joey nas ultimas músicas está cansada, não mostrando o mesmo vigor de antes)

A última vez que eles todos se reuniram (exceto Richie) foi em 99 no lançamento da compilação Hey Ho Let's Go, pela Rhino e antes disso no final de 97 no lançamento da box set We're Outta Here.

[editar] Anos 2000 - período pós-banda[editar] Joey, Dee Dee e Johnny
Joey Ramone's Place, em Nova IorqueDesde o fim dos Ramones, Joey lutava contra o câncer linfático e planejava seu disco solo. No final do ano 2000 o câncer deu uma trégua e o vocalista ainda fragilizado finalizava seu álbum junto com Daniel Rey. Mas em dezembro Joey escorregou no gelo da calçada à frente de seu apartamento e quebrou a bacia. A medicação do tratamento foi interrompida para que uma cirurgia fosse realizada e assim o câncer se alastrou. Num domingo de Páscoa no dia 15 de abril de 2001 Joey Ramone faleceu. A notícia abalou milhares de fãs do mundo inteiro. Os Ramones eram tudo para Joey, ele era um dos símbolos do punk e um dos vocalistas e personagens mais influentes e queridas da história do rock e da música.

Com o fim dos Ramones as boas músicas de Dee Dee não estavam sendo gravadas e em 97 surge o maravilhoso álbum Zonked!/Ain't It Fun, o melhor trabalho solo de Dee Dee Ramone. Neste álbum ele assume os vocais e a guitarra, Marky toca bateria, Daniel Rey toca a outra guitarra e produz o trabalho, Barbara arrisca no contra-baixo e canta em 3 faixas, mas o destaque positivo fica para as participações vocais de Lux Interior (The Cramps) e Joey Ramone.

Depois disso Dee Dee paradiou a si mesmo lançando trabalhos menores como Greatest and Latest, The Ramaiz(Marky, Dee Dee e C. J.) e Hop Around. No dia 5 de junho de 2002 foi encontrado morto aos 49 anos em seu apartamento por uma overdose de heroína.

Foi pequeno e simples o enterro do baixista mais influente do punk rock. Lá estavam sua mãe, sua esposa Barbara, Tommy, C.Jay, Johnny, Linda(esposa de Johnny), Danny Fields, Legs McNeil, Daniel Rey, Ed Stasium e alguns músicos que tocavam com Dee Dee na época.

Johnny resolveu curtir a vida como achava melhor. Ficou mais relaxado, menos durão. Johnny era o general dos Ramones. Uma pessoa controladora e reacionária. Sem este radicalismo do guitarrista os Ramones não teriam vida longa e seria fadada ao esquecimento ou mesmice. Johnny soube que tinha câncer de próstata em 1997 e após uma longa guerra contra sua doença faleceu no dia 15 de setembro de 2004 aos 55 anos. Morreu em Los Angeles ao lado da esposa Linda e de alguns amigos, entre eles Eddie Vedder, do Pearl Jam Alguns destes amigos participaram da última empreitada de Johnny no rock. Seu enterro foi em Los Angeles, com grande participação de músicos e amigos do guitarrista. Desde o fim dos Ramones o guitarrista se aposentou por completo mas se juntou ao vocalista Rob Zombie para produzir um tributo ao quarteto nova iorquino "We're a happy family - A tribute to Ramones", que foi lançado em 2003 e se destacava de outros tributos ramônicos por trazer muitos artistas gigantes do mundo do rock como Metallica, Kiss e U2. Vale lembrar que o encarte desse tributo foi desenhado por Stephen King.

[editar] Los Gusanos e Bad ChopperDepois de 3 anos nos Ramones C.Jay formou os Los Gusanos apenas para se divertir. Neste quarteto C.Jay era o guitarrista e vocalista. Em 1994 a banda lançou seu primeiro EP, com 4 maravilhosas músicas. Após o fim dos Ramones C.Jay se dedicou aos Los Gusanos que em 1998 lançou o primeiro álbum da banda. Problemas com a gravadora, várias trocas de bateristas e a saída do guitarrista Ed Lynch foram alguns dos motivos que fez com que a banda acabasse em março de 2000.

C.Jay conheceu Chessa (sobrinha de Marky Ramone) quando ela tinha 13 anos, mas apenas 4 anos depois começaram a namorar. Tempos depois moravam juntos no mesmo edifício de Marky e Marion. As coisas iam bem até Chessa engravidar. Se casaram no final dos anos 90, tiveram 2 filhos e anos depois se separaram. Na separação Chessa levou tudo que C.Jay tinha. Ele vendeu tudo por causa do divórcio. Vendeu sua Harley, algumas armas de sua coleção e equipamentos musicais. Até seu disco de ouro do Ramones Mania teve que ser vendido com seu advogado.

Depois disso C.Jay(que agora é chamado de C. Jay Ward) formou o trio Warm Jets e lançou um compacto 7 polegadas. No meio de 2001 a banda mudou de nome para Bad Chopper, chegando a tocar no Brasil em duas datas do mês de setembro do mesmo ano. No Bad Chopper C.Jay toca contrabaixo e canta músicas na linha dos Ramones e Stooges.

Em setembro de 2001, na casa de shows Hangar 110, em São Paulo, houve o lançamento mundial da banda. Em agosto de 2008, C.Jay esteve novamente no Brasil com o Bad Chopper, desta vez apresentando seu primeiro álbum, o "Bad Chopper".

[editar] Marky Ramone atualmente
Marky Ramone na Ramonesfest, em 2006.Em 1996 quando os Ramones acabaram Marky já estava com seu futuro trabalho engatilhado. Marky Ramone and the Intruders, álbum homônimo, foi lançado no final do mesmo ano. Junto com Skinny Bones fazendo vozes e guitarra, Marky mostrava o mesmo trabalho percussivo cativante da época dos Ramones. Algumas faixas foram compostas e cantadas por Mark Neuman, ex-Sheer Terror. As letras variavam na trilogia cerveja, garotas e ressentimentos. Entre as 13 faixas do álbum uma nova e pouco interessante versão de Anxiety (anteriormente gravada em Mondo Bizarro), um cover de Better Things dos Kinks e 3 Cheers For You, uma homenagem aos sul americanos do Brasil, Chile e Argentina. Não coincidentemente no final de 96 Marky Ramone e sua nova banda já se apresentavam no Brasil ao lado de Sex Pistols, Inocentes e Bad Religion.

Os Intruders vieram para o Brasil mais algumas vezes, mudaram de formação, lançaram um segundo e bom álbum produzido por Lars do Rancid e acabaram. Marky depois formou o Marky Ramone Group que depois se tornou Marky Ramone and the SpeedKings, projeto que lançou dois discos. No início de 2001 resolveu se juntar a Jerry Only e Dez Cadena e com eles tocar Misfits, Ramones e gravar o álbum Project 1950. Atualmente faz shows esporádicos tocando Ramones, participou do filme "Escola do Rock 2" e finaliza um livro intitulado "Faith and the Backbeat".

Em meados de 2004, Marky Ramone lançou um DVD com cenas de bastidores das turnês, gravadas com uma câmera amadora pela banda. RAW contém ainda um show gravado em 1980 na Itália e aparições na televisão, contando com aproximadamente cinco horas de material.

Em 8 de outubro de 2004, Tommy Ramone, C.J. Ramone, Elvis Ramone e Daniel Rey fizeram o show "Ramones Beat Down On Cancer" (Ramones contra o Câncer).

Em 2006, Marky Ramone gravou um CD ao vivo com a banda Tequila Baby, em que eles tocam alguns hits dos Ramones, entre eles, Rockaway Beach, Teenage Lobotomy, I Don't Care, Sheena Is a Punk Rocker, Pet Sematary, The KKK Took My Baby Away, I Don't Want You, Beat on The Brat, Poison Heart, I Believe in Miracles e Blitzkrieg Bop. Marky também gravou com os Raimundos.

Atualmente Marky está no Osaka PopStar, que juntou vários ícones do Punk norte-americano, como Jerry Only(The Misfits), Dez Cadena(Black Flag) e Ivan Julian(Richard Hell & The Voidoids). Sempre que pode Marky passa pela América do Sul fazendo apresentações.

[editar] Integrantes
Os Ramones em concerto em 1983, em Seattle.Joey Ramone - vocal (1974-1996): Faleceu em decorrência de um câncer linfático em 15 de abril de 2001, em Nova York. Sofria da doença havia anos, mas, com seu sistema imunológico enfraquecido devido a um pequeno acidente, o mal piorou.
Dee Dee Ramone - baixo (1974-1989): Foi encontrado morto em sua casa em Hollywood em 5 de junho de 2002, devido a uma overdose de heroína.
Johnny Ramone - guitarra (1974-1996): Morreu em decorrência de um câncer de próstata em 15 de setembro de 2004, em Los Angeles. Ele lutava contra a doença desde 1999.
Elvis Ramone - bateria (1987-1987): Apresentou-se com a banda em duas ocasiões: 28 de agosto de 1987, em Providence, Rhode Island, e 29 de agosto de 1987.
Marky Ramone - bateria (1978-1983; 1987-1996): Em 1983 Marky foi forçado a abandonar a banda por causa dos problemas com o álcool. Em 1987 ele voltou a ocupar o lugar de baterista após estar recuperado do alcoolismo.
CJ Ramone - baixo (1989-1996): Substituiu Dee Dee Ramone de setembro de 1989 a 1996
Tommy Ramone - bateria (1974-1978): Após a gravação do terceiro disco Tommy deixou a bateria e virou produtor da banda.
Richie Ramone - bateria (1983-1987): Substituiu Marky Ramone na bateria. Deixou a banda pois queria casar-se e alegando não receber participação nos lucros das vendas de camisetas e não suportar o autoritarismo de Johnny Ramone.
Integrantes da banda ao longo do tempo

[editar] Influências da bandaOs Ramones, em especial Joey e Johnny, tiveram diversas influências, a maioria da época de 60. Desde pequenos admiravam bandas como Beatles, Stones, The Doors e The Who, além dos ídolos rockabilly e da surf music, como The Turtles, The Ventures, Kinks, Trashmen e Elvis Presley.

Decepcionados com o fim dos Beatles e com os Rolling Stones e The Who, que estavam se afastando cada vez mais da fúria de seu som original, voltaram-se para o que havia de mais radical na época: Stooges, MC5, e as glitter-bands de David Bowie, New York Dolls e T-Rex.

Também foram muito influenciados pela bandas de bubblegum pop 1910 Fruitgum Company e Ohio Express.[4] e pelas girl groups The Ronettes e The Shangri-Las[5]

[editar] Atos influenciadosDiversas bandas têm os Ramones como principal influência. Seus primeiros concertos na Inglaterra, influenciaram grandes nomes do Punk Rock, como os Sex Pistols e The Clash. Influenciaram também grandes nomes do Punk e do Hardcore, como Bad Religion, Black Flag, Dead Kennedys e Social Distortion. Outras bandas que foram influenciadas foram as da cena pós-punk, como The Smiths e The Cure, entre outras. Também bandas de pop-punk como The Vindictives, The Queers, The Mr. T Experience e The Beatnik Termites tiveram os Ramones como principal influência, e algumas dessas bandas regravaram os álbuns: Ramones, Leave Home, Rocket to Russia, Road to Ruin e Pleasant Dreams.

Em 1990 os Ramones já recebiam tributos (o primeiro deles intitulado Gabba Gabba Hey!), e a música composta por Lemmy, do Motörhead, "R.A.M.O.N.E.S.". O tributo We're A Happy Family destaca grandes nomes do rock, como Metallica, U2, Green Day, The Offspring e Kiss. Os Ramones tiveram mais diversas homenagens, tributos e viraram até musical. Intitulada Gabba Gabba Hey, a peça estreou na Austrália e tem ambição de entrar em cartaz na Broadway.

No Brasil, uma forte influência ramônica é encontrada em uma das bandas mais salientes do hardcore nacional. Grandes fãs dos Ramones, a banda Raimundos fez grande sucesso no país. E no seu sétimo disco, Éramos Quatro, homenagearam seus ídolos com dez regravações, contando inclusive com Marky Ramone nas baquetas.Também a banda Tequila Baby do Punk Rock do sul do pais e chegaram a gravar um Cd e um DVD ao vivo com Marky Ramone